Vic levou a melhor no ‘5 meninas e 1 vestido’ e foi eleita vencedora do desafio de moda do Fantástico com 35% dos votos do público. Depois de passar 21 dias criando visuais diferentes com um único vestido, a paulista não quer saber de roupa bege (ou como ela diz, nude) por um bom tempo.
VEJA OS LOOKS CRIADOS POR VIC
O nude não entrou na minha cabeça.Sou do tipo que usa preto, cinza e branco. Vamos esperar, quem sabe um dia?”, diz a adolescente de 17 anos, que cursa o 2º ano do Ensino Médio e quer prestar vestibular para – é claro! – moda.
Além da cor ingrata, o tamanho da peça foi outro problema. A ruivinha tinha que recorrer a alfinetes para encurtar e apertar o vestido. “Eu usava tanto alfinete que mudei até o meu jeito de sentar. No dia em que usei um short curtinho com o vestido para dentro, eu parecia uma tanajura. De frente, o visual ficou ótimo, mas na parte de trás estava estourando”, lembra.
Tanta prática com os alfinetes, a ajudou na hora da criação do visual final; um vestido de festa: “Eu cortei o vestido inteiro e depois percebi que não sabia costurar. Comecei a chorar. Acabei resolvendo tudo com os alfinetes”, conta.
Aliás, a primeira semana da menina foi um ‘chororô’ só. “Eu não sei como minha mãe me aguentou, coitada. Eu olhava o vestido e achava que seria impossível criar tantos looks. Mas na segunda semana já estava achando ótimo”. Ela diz que depois do desafio, passou a olhar o próprio guarda-roupas de um jeito diferente. “Antes eu comprava uma roupa só por gostar. Agora já penso nas combinações que posso fazer. Comprei recentemente uma camiseta e já usei como vestido. Eu sei que posso usar a mesma roupa de mil jeitos diferentes”, afirma.
VEJA OS LOOKS CRIADOS POR VIC
O nude não entrou na minha cabeça.Sou do tipo que usa preto, cinza e branco. Vamos esperar, quem sabe um dia?”, diz a adolescente de 17 anos, que cursa o 2º ano do Ensino Médio e quer prestar vestibular para – é claro! – moda.
Além da cor ingrata, o tamanho da peça foi outro problema. A ruivinha tinha que recorrer a alfinetes para encurtar e apertar o vestido. “Eu usava tanto alfinete que mudei até o meu jeito de sentar. No dia em que usei um short curtinho com o vestido para dentro, eu parecia uma tanajura. De frente, o visual ficou ótimo, mas na parte de trás estava estourando”, lembra.
Tanta prática com os alfinetes, a ajudou na hora da criação do visual final; um vestido de festa: “Eu cortei o vestido inteiro e depois percebi que não sabia costurar. Comecei a chorar. Acabei resolvendo tudo com os alfinetes”, conta.
Aliás, a primeira semana da menina foi um ‘chororô’ só. “Eu não sei como minha mãe me aguentou, coitada. Eu olhava o vestido e achava que seria impossível criar tantos looks. Mas na segunda semana já estava achando ótimo”. Ela diz que depois do desafio, passou a olhar o próprio guarda-roupas de um jeito diferente. “Antes eu comprava uma roupa só por gostar. Agora já penso nas combinações que posso fazer. Comprei recentemente uma camiseta e já usei como vestido. Eu sei que posso usar a mesma roupa de mil jeitos diferentes”, afirma.
Concorrentes criativas e olhares na escola
Nos primeiros dias de desafio, Vic virou alvo de comentários na escola. “As meninas começaram a perceber que eu estava usando sempre a mesma roupa. Depois que a reportagem foi ao ar, elas entenderam o porquê. Umas garotas mais novas até saíram da sala de aula para vir falar comigo, elogiando meu estilo. Todo mundo ficou me controlando para saber se eu estava mesmo usando o vestido, até o cara da cantina”, lembra.
Vic ficou controlando através do site do Fantástico as produções das concorrentes. No primeiro dia, já percebeu que o desafio seria disputadíssimo. Ela optou por um visual mais comportado, usando apenas uma faixa na cintura, enquanto as outras já entraram com gás total. “A Julia e a Juliana eram ótimas. Eu já conhecia a Juliana de um site na internet. Ela é super ousada. Já a Julia tem um visual glamouroso. Quando elas criavam alguma coisa interessante, servia como incentivo, e eu tentava correr atrás porque queria ganhar a competição”.
E produzir combinações criativas não era fácil. Vic sempre escolhia à noite as roupas que iria usar no dia seguinte. “Eu pensava nisso 24 horas. Às vezes, eu chegava de madrugada da balada e ia para frente do armário. Antes de ir para a escola não havia tempo para pensar em nada. Até aconteceu de eu preparar um visual para um dia de calor e de manhã estar o maior frio. Aí me dava mal, mas ia do jeito que tinha planejado”, conta.
Prêmio inesquecível e dicas de moda
Para a adolescente, acompanhar um dia de desfiles na São Paulo Fashion Week em companhia de Gloria Kalil foi um presente que compensou todo esforço. “Eu estou vendo a mágica acontecer. É uma oportunidade única”, constata. Vic pensa em fazer faculdade de moda para trabalhar na criação de peças ou na produção de editoriais. Mas já dá dicas como uma veterana na área.
“A mulher não pode ter medo de misturar e inventar coisas. Há um tempo atrás eu era bloqueada para me vestir. Aí comecei a pesquisar na internet e arriscar. Eu achava que aquele look que fiz com calça de paetê e top de renda tinha muita informação. Demorei a me acostumar, mas depois vi que era legal. E acho que venci o desafio porque mantive meu estilo. Não tentei criar nada que não tivesse a ver com o meu jeito”, ensina.
Nos primeiros dias de desafio, Vic virou alvo de comentários na escola. “As meninas começaram a perceber que eu estava usando sempre a mesma roupa. Depois que a reportagem foi ao ar, elas entenderam o porquê. Umas garotas mais novas até saíram da sala de aula para vir falar comigo, elogiando meu estilo. Todo mundo ficou me controlando para saber se eu estava mesmo usando o vestido, até o cara da cantina”, lembra.
Vic ficou controlando através do site do Fantástico as produções das concorrentes. No primeiro dia, já percebeu que o desafio seria disputadíssimo. Ela optou por um visual mais comportado, usando apenas uma faixa na cintura, enquanto as outras já entraram com gás total. “A Julia e a Juliana eram ótimas. Eu já conhecia a Juliana de um site na internet. Ela é super ousada. Já a Julia tem um visual glamouroso. Quando elas criavam alguma coisa interessante, servia como incentivo, e eu tentava correr atrás porque queria ganhar a competição”.
E produzir combinações criativas não era fácil. Vic sempre escolhia à noite as roupas que iria usar no dia seguinte. “Eu pensava nisso 24 horas. Às vezes, eu chegava de madrugada da balada e ia para frente do armário. Antes de ir para a escola não havia tempo para pensar em nada. Até aconteceu de eu preparar um visual para um dia de calor e de manhã estar o maior frio. Aí me dava mal, mas ia do jeito que tinha planejado”, conta.
Prêmio inesquecível e dicas de moda
Para a adolescente, acompanhar um dia de desfiles na São Paulo Fashion Week em companhia de Gloria Kalil foi um presente que compensou todo esforço. “Eu estou vendo a mágica acontecer. É uma oportunidade única”, constata. Vic pensa em fazer faculdade de moda para trabalhar na criação de peças ou na produção de editoriais. Mas já dá dicas como uma veterana na área.
“A mulher não pode ter medo de misturar e inventar coisas. Há um tempo atrás eu era bloqueada para me vestir. Aí comecei a pesquisar na internet e arriscar. Eu achava que aquele look que fiz com calça de paetê e top de renda tinha muita informação. Demorei a me acostumar, mas depois vi que era legal. E acho que venci o desafio porque mantive meu estilo. Não tentei criar nada que não tivesse a ver com o meu jeito”, ensina.
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